Ter um pet realmente é ter um amigo fiel ao nosso lado. Eles nos dão amor, carinho (e lambidas!) e são nossos grandes companheiros. Mas, a partir do momento que alguém se propõe a ter um animalzinho de estimação, deve ter em mente todas as responsabilidades que isso implica.
Por mais inteligentes que sejam, é um fato que eles não conseguem ser completamente independentes. Vão precisar que alguém lhe coloque comida e água, limpe seu espaço, que escove os seus dentes, dê banhos regulares e outros cuidados. Mas e quando o animalzinho adoece? Por mais que a gente espere que isso nunca aconteça, essa é a realidade de qualquer forma de vida: A infância, juventude, velhice e a morte.
Independentemente da idade que tenham, sempre serão nossas eternas crianças. E, como qualquer outro ser vivo, pode ser que fiquem doentes e precisem de ainda mais atenção do que o habitual. Precisarão de alguém que leve ao veterinário, que lhe dê medicamentos e acompanhe sua evolução.
É muito importante compreender que a boa saúde do seu animal não está atrelada apenas ao momento em que ele está no consultório veterinário, muito menos que o compromisso desta vida esteja somente nas mãos do profissional em questão. O tutor carrega a incumbência de fornecer a ele os cuidados primordiais para a sua recuperação e seu bem-estar.
Em primeiro lugar é preciso:
- Observar o comportamento do animal, as circunstâncias em que ele está inserido e perceber quando existem alterações;
- Procurar uma clínica veterinária de confiança que tenha boa estrutura e profissionais capacitados para atendê-los com seriedade e carinho;
- Ser totalmente honesto com o veterinário sobre a situação, mesmo que isso lhe custe algumas broncas. Esteja ciente de que qualquer mentira, por mais inofensiva que pareça, pode prejudicar (e muito) a saúde do seu pet.
Em um caso crítico são todos por um, ou seja, quanto mais detalhes o médico tiver, maiores serão as chances de um diagnóstico preciso e rápido.
O veterinário, por sua vez, deve:
- Tratar o animal e o tutor com carinho e respeito que merecem;
- Realizar uma anamnese aprofundada e oferecer o máximo de informações para deixar o tutor a par de tudo o que está acontecendo na saúde do paciente;
- Solicitar exames quando necessário para investigar uma suspeita ou confirmar um diagnóstico.
Se você é um tutor consciente, já deve prestar atenção naquilo que é dito a você durante a consulta. Mas não se esqueça de tomar nota de todos os detalhes, seja em um caderno ou até mesmo no seu celular. O fácil acesso a essas informações com certeza facilitará o tratamento.
Fique atento à qualidade do local onde serão realizados os exames laboratoriais. Uma boa coleta e diagnóstico por parte do laboratório são definitivamente um ponto chave. Por isso, não leve em consideração apenas quesitos práticos como valor, localização e horário, afinal, é a vida do seu companheiro que está em jogo.
E, por fim, está a boa conduta por parte dos moradores da casa em que o animal vive. Todos devem estar cientes da dedicação atribuída ao animal, se inteirando sobre os horários e aplicação dos remédios, sobre a dieta a ser seguida e as precauções a serem tomadas. Caso a decisão seja em compartilhar as demandas com os demais moradores da casa, como por exemplo trocar curativos, garanta que cada um esteja cumprindo sua parte para que o tratamento seja realmente eficaz.
Os nossos animais nos dão o que eles têm de mais lindo em seu coração, nada mais justo do que darmos o nosso melhor a eles também, não é?