Causas, sintomas e tratamentos de leptospirose em cães

A leptospirose em cães é uma doença que pode ser letal caso não seja tratada o mais rápido possível.

por CDVET

A leptospirose em cães é uma doença que pode ser letal caso não seja tratada o mais rápido possível. Sua evolução costuma ser muito rápida, o que dificulta na hora de agir.

Por isso, estar atento aos sintomas e às situações de risco de contaminação são peças-chave para salvar a vida do pet. Acompanhe este texto para saber mais.

Causas da leptospirose em cães

A leptospirose em cães é causada pela bactéria Leptospira, que pode ser encontrada na urina de ratos infectados. 

Cães podem contrair a doença ao ingerir ou entrar em contato com essa urina, por meio do solo contaminado, urina na comida, água de enchente, etc.

A bactéria pode penetrar por meio da pele, principalmente se houver cortes, ou por meio das membranas mucosas dos olhos, nariz ou boca.

Sintomas de leptospirose em cães

Existem diferentes sintomas que podemos detectar em casos de leptospirose em cães, como, por exemplo:

  • Diarréia e vômitos repentinos;
  • Febre;
  • Alterações no apetite;
  • Urina escura;
  • Cor amarelada na mucosa da boca e em volta dos olhos;
  • Úlceras na boca;
  • Debilitação geral do pet.

Infelizmente, nem sempre é fácil detectar os sinais, pois eles podem passar despercebidos em alguns casos. Por isso, as consultas de rotina são tão importantes.

E caso você note alguns desses sintomas que comentamos, é importante iniciar o tratamento o mais rápido possível. A leptospirose mata, pois ataca diversos órgãos, levando-os à insuficiência.Cães de grande porte podem chegar a falecer em 10 dias após a contaminação, enquanto de portes pequenos podem sobreviver cerca de 7 dias. Por isso, o tratamento rápido é fundamental.

Tratamentos

O tratamento deve ser iniciado o quanto antes, e normalmente conta com ações como:

  • Antibióticos: Para eliminar a bactéria causadora da leptospirose o mais rápido possível.
  • Hidratação intravenosa: Fundamental para prevenir desidratação e facilitar a função renal.
  • Medicamentos antieméticos: Para controlar os sintomas de náuseas e vômitos.
  • Suporte nutricional: Dieta feita especialmente para garantir a nutrição adequada durante a recuperação.
  • Hospitalização: Em casos graves, para monitoramento e tratamento intensivo.

Agir precocemente, nesses casos, é fundamental para aumentar as chances de salvar a vida do animal.

pincelada de aquarela na cor vinho