Milhares de lares brasileiros possuem animais de estimação como cães e gatos. Apesar da grande quantidade de pets valorizados e cuidados por seus tutores, ainda há uma quantidade considerável de animais abandonados vivendo pelas ruas.
A OMS estima que existam no Brasil 30 milhões de animais abandonados, dos quais cerca de 10 milhões são gatos e 20 milhões cães. O aumento da população no número de cães e gatos pode levar a consequências do ponto de vista da saúde pública, como desordens ambientais e disseminação de doenças que colocam em risco sua qualidade de vida e dos seres humanos.
Uma das soluções viáveis para amenizar este impasse é a castração de cães e gatos. O método é uma alternativa eficaz no controle populacional e propicia a redução da natalidade sem agredir os direitos e bem-estar dos animais.
Além disso, a castração proporciona qualidade de vida para os animais em vários aspectos como:
- Aumento da expectativa de vida, pois o animal não está propenso à fugas, brigas e atropelamentos em virtude da procura por parceiros sexuais;
- Redução de doenças infecto contagiosas, como por exemplo, o tumor venéreo transmissível (TVT), uma patologia comum em cães errantes não castrados;
- Eliminação de cruzamentos inadequados entre animais consanguíneos que podem gerar filhotes com alterações físicas, fisiológicas ou comportamentais, condições que aumentam as chances de abandono desses animais;
Para um controle populacional de cães e gatos eficaz, é necessário a implementação da castração em larga escala aliada à educação e conscientização das pessoas, para que a convivência entre a população humana e animal seja saudável e harmônica.